Atentado deixa ao menos 14 mortos no Peru
Em comunicado, as Forças Armadas afirmaram, que o ataque havia sido realizado pelo Sendero Luminoso

Foto: Reprodução
Faltando menos de duas semanas para o segundo turno das eleições presidenciais, um atentado que matou ao menos 14 pessoas no domingo (23) à noite no Vraem, causa preocupação no Peru.
Em comunicado, as Forças Armadas afirmaram, que o ataque havia sido realizado pelo Sendero Luminoso, guerrilha de esquerda desarticulada nos anos 1990, mas que ainda possui células ativas. Os soldados encontraram no local panfletos que atribuem o ataque ao grupo e pedem que eleitores votem nulo, "para limpar o Vraem e o Peru de antros de mal viver, de parasitas e de corruptos".
O comunicado também diz que o "povo peruano, boicote as eleições burguesas, porque não é teu caminho. Não vá votar, vote em branco, ou vote nulo. Quem vota em Keiko Fujimori é traidor, é assassino do Vraem e assassino do Peru".
Entre as vítimas do ataque, num bar localizado em San Miguel del Ene, em Vizcatán del Ene, havia mulheres e crianças.
Em uma rede social, o presidente peruano, Francisco Sagasti, condenou as mortes e ordenou o deslocamento de forças extras do Exército para a região. "Condeno e repudio energicamente o assassinato de 14 pessoas no Vraem. Ordenei que as Forças Armadas e a polícia nacional reforcem a zona, para que este tipo de ação terrorista não fique impune".
Condeno y repudio enérgicamente el asesinato de 14 personas en el Vraem. He ordenado el despliegue de patrullas de las FFAA y la @PoliciaPeru en la zona, para que esta acción terrorista no quede impune. (1/1)
— Francisco Sagasti (@FSagasti) May 24, 2021