Atentado do 8 de janeiro contra o Supremo causou prejuízo de R$ 12 milhões aos cofres públicos
Ao todo, 30 pessoas já foram condenadas pelos atos criminosos
Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Os atos de depredação no dia 8 de janeiro que ocorreram no Supremo Tribunal Federal (STF) causaram um prejuízo de R$ 12 milhões aos cofres públicos. Aproximadamente um ano depois de a sede dos Três Poderes serem invadidas e destruídas, o STF calculou as despesas com causas materiais. Anteriormente a Corte já havia registrado um gasto de R$ 11,4 milhões.
No total, 951 itens foram furtados, quebrados ou inteiramente destruídos, ocasionado um prejuízo de R$ 8,6 milhões. Dentre os materiais, estão quatro fotografias de Sebastião Salgado, avaliadas em R$ 784 mil e 10 câmeras de vídeos da TV Justiça (R$ 2 milhões).
O STF desembolsou também R$ 3,4 milhões com a reconstrução do plenário da Corte, um dos ambientes que mais foram danificados pelos vândalos.
Os manifestantes retiraram poltronas, quebraram e picharam vidros de fachada do prédio. As togas dos ministros também foram roubadas.
Ainda segundo o Supremo, 106 itens históricos de valores imensuráveis, tais como escultura e móveis, não puderam ser restaurados e ou recuperados.
Investigações
Até o momento, o Supremo já condenou 30 executores dos atos do dia 8 de janeiro, com penas que variam de 3 a 17 anos de prisão.
A PGR já denunciou ao STF mais de 1,3 mil investigados e aproximadamente 100 pessoas seguem presas.