Atividades turísticas na Bahia têm alta de 7,3% no 1º trimestre de 2024

As atividades turísticas da Bahia registrou um aumento de 7,3% no volume do primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo período de 2023. Nessa comparação, o setor apontou a primeira variação positiva mais expressiva entre as unidades federativas e superior à média nacional, que avançou 0,4%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS/IBGE) e foi divulgado na quinta-feira (11) pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).

Entre os destaques, estão o fluxo de passageiros nos principais aeroportos da Bahia (Salvador, Porto Seguro, Ilhéus e Vitória da Conquista), que avançou 11,2% no primeiro trimestre de 2024, em relação ao mesmo trimestre de 2023. A análise, que contabiliza voos domésticos e internacionais, indica resultado positivo pelo aumento da movimentação registrada em todos os quatro aeroportos investigados.

Já os pedágios das rodovias no estado registraram incremento de mais de 701 mil veículos em trânsito, o que representa uma ampliação de 3,7% em relação ao primeiro trimestre de 2023, impulsionada pela expansão do fluxo contabilizado pelas três concessionárias que administram as rodovias baianas.

A Bahia arrecadou em Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) mais de R$ 1,2 bilhão referente às ACT no primeiro trimestre de 2024, com expansão nominal de 31,4% em relação ao ano de 2023. Esse resultado foi impulsionado por mais de 82% das atividades investigadas.

Cerca de 10 mil veículos adicionais passaram pelo Sistema Ferry-Boat, na travessia São Joaquim-Bom Despacho, no primeiro trimestre de 2024, o que representa uma expansão de 4,5% em relação ao mesmo trimestre de 2023. Pelo mesmo sistema deixaram de passar mais de 230 mil passageiros, representando arrefecimento de 16,5% na mesma análise comparativa.

Sobre a taxa média de ocupação dos meios de hospedagem, Salvador registrou 69,0% no primeiro trimestre de 2024, resultado superior ao observado no mesmo trimestre do ano anterior, de 68,3%. O resultado é a segunda melhor taxa média registrada desde 2019, nessa comparação.