Aumento da tarifa aérea inviabiliza parte da entrega de jornais
Reajustes dos preços foram de até 1.300%

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Com a pandemia da Covid-19, a entrega dos exemplares físicos de jornais tradicionais como Estado de S.Paulo e a Folha de S.Paulo está suspensa em cidades de outros Estados. Isso porque o valor cobrado para transportar cargas foi reajustado em até 1.300% no país.
As empresas aéreas suspendessem cerca de 90% de seus voos e, consequentemente, reajustassem o preço que cobram para transportar carga.
De acordo com o gerente de logística do Grupo Estado, Eliomar Antônio Limeira, afirma que bens ligados à informação e à cultura –jornais, revistas e livros– pagavam uma tarifa mais barata, chamada tarifa “001”. Agora, os jornais passaram a ter de pagar o preço “próximo embarque”, que é a mais cara do setor.
Em nota, a Latam disse que a crise causada pela covid-19 é “sem precedente” e que tem adotado medidas de ajuste.
A Gol disse que, com o corte de mais de 90% de voos, está mantido apenas o atendimento essencial, tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas.