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Autoridades da ONU condenam ascensão do antissemitismo

Em discurso virtual secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou as vítimas do Holocausto alemão

Por Da Redação
Ás

Autoridades da ONU condenam ascensão do antissemitismo

Foto: Eelco Böhtlingk/Unsplash

No Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, 27 de janeiro, data que marca a liberação do campo de concentração de Auschwitz e honra os seis milhões de judeus e inúmeras outras vítimas do genocídio nazista, a Organização das Nações Unidas (ONU) e seus principais porta-vozes emitiram uma série de comunicados e participaram de eventos temáticos nesta quinta-feira (27). 

Durante a solenidade em memória das vítimas, as autoridades discursaram a favor do combate à desinformação, ao antissemitismo e ao negacionismo do Holocausto. O secretário-geral da ONU, António Guterres, fez um discurso no formato virtual, e lembrou que os judeus, pessoas com deficiência, pessoas LGBT, prisioneiros de guerra e membros de redes antinazistas de todo o mundo, foram vítimas do regime nazista alemão.

“Recordar o passado é crucial para proteger o futuro. O silêncio perante o ódio é cumplicidade. Hoje, vamos nos comprometer a nunca ser indiferentes ao sofrimento dos outros, a nunca esquecer o que aconteceu ou deixar que seja esquecido pelos outros”, declarou o secretário-geral da ONU. 

A alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet e o presidente da Assembleia Geral, Abdulla Shahid também falaram sobre o que classificaram como a pior “atrocidade da história humana”, condenando a ascensão dos episódios de terrorismo contra a comunidade judaica durante a pandemia de Covid-19.

De olho no aumento dos casos de intolerância, antissemitismo e negacionismo do Holocausto, Guterres fez um apelo para que a história não seja esquecida. “Recordar o passado é crucial para proteger o futuro. O silêncio perante o ódio é cumplicidade. Hoje, vamos nos comprometer a nunca ser indiferentes ao sofrimento dos outros, a nunca esquecer o que aconteceu ou deixar que seja esquecido pelos outros”, disse Guterres. 

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