Autoridades gaúchas desmetem fake news de Pablo Marçal sobre doações
Coach divulgou que caminhões com doações estariam sendo barrados em postos fiscais
Foto: Reprodução/ Redes sociais
Diversas autoridades do Rio Grande do Sul desmentiram, na segunda-feira (6), informações falsas sobre as doações para as vítimas da tragédia causada pelas chuvas que atingem o estado desde o dia 19 de abril.
A fake news de que a Secretaria da Fazenda estaria exigindo notas fiscais para as doações foi disseminada nas redes sociais do coach Pablo Marçal, que não não teve o nome citado nas notas das autoridades.
A Brigada Militar do estado desmentiu a alegação através de um vídeo divulgado em suas contas oficiais nas redes. Alegações que circularam na internet sugeriam que caminhões com donativos estavam sendo impedidos de prosseguir nos postos fiscais devido à falta de notas fiscais, uma alegação prontamente negada pelas autoridades.
Em outra nota oficial, Arthur Lemos, Secretário-chefe da Casa Civil, esclareceu em parceria com o perfil do Instagram do Governo do Estado, que não há qualquer bloqueio ou exigência de notas fiscais para os veículos transportando doações para as áreas afetadas. Pelo contrário, a fiscalização foi suspensa para facilitar a chegada de ajuda às pessoas em situação de vulnerabilidade.
Investigação Polícia Civil
Na terça-feira (7), a Polícia Civil do Rio Grande do Sul informou que contra a divulgação de fake news durante a catástrofe ambiental que atinge o estado. Em nota, a Secretaria da Segurança Pública afirmou que busca identificar "quem busca lucrar com a situação".
“A Polícia Civil está com oito investigações em andamento, apurando esses casos, nos quais as pessoas estão disseminando pânico, fake news, e ao mesmo tempo usando essa crise humanitária que vivemos hoje para ter ganhos financeiros. Nós estamos com a investigação em andamento e responsabilizaremos todas as pessoas”, afirmou delegado Sodré, chefe de polícia.
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública, a pasta vai buscar a responsabilização dos autores das notícias falsas disseminadas na internet "com todo o rigor possível".