Auxílio Emergencial: Bolsonaro volta a falar sobre novas parcelas e orienta que população cobre dos governadores
“Quem vai pagar essa conta são vocês", diz o presidente para os brasileiros
Foto: Marcos Corrêa/PR
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) voltou a dizer nesta nesta sexta-feira (12), durante conversa com apoiadores na saída do Palácio da Alvorada, que o governo federal estuda a retomada do auxílio emergencial. Contudo, ele também disse que a população deve cobrar dos governadores a concessão do benefício. Na última quinta-feira (11), ele disse que o benefício poderá retornar em março e durar entre três e quatro meses.
“Está sendo estudado, né? Eu pergunto para você: qual país da América do Sul adotou o auxílio emergencial? Nós botamos por cinco meses de R$ 600 e por quatro de R$ 300. E quando termina, dão porrada em mim”, disse.
“Cobra de quem te determinou ficar em casa, fechou o comércio e acabou com o seu emprego. Cobra dos governadores. Os governadores podem dar auxílio para vocês, eles podem se endividar também, porque o governo federal está se endividando”, completou ele.
Bolsonaro vem dizendo que o benefício é “emergencial” e representa um “endividamento enorme” para o país. Em 2020, o auxílio emergencial socorreu 68 milhões de cidadãos diretamente, totalizando um gasto público sem precedentes, que atingiu um montante superior a R$ 300 bilhões em pagamentos. “Quem vai pagar essa conta são vocês. A gente tem dificuldade, sei que tem. Lamento? Lamento. Tenho pena? Tenho pena. Mas se nós nos desajustarmos fiscalmente, vem a inflação galopante aí”.