Aves apreendidas na casa de Anderson Torres morrem no Ibama
Ex-ministro foi indiciado por posse irregular de animais silvestres
Foto: Agência Brasil/Lula Marques
Dos 55 pássaros apreendidos na residência do ex-ministro da Justiça, Anderson Torres, 16 morreram enquanto estavam sob a guarda do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). As aves estavam no Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) desde abril, quando foram confiscadas.
Além das mortes, três pássaros desapareceram. A Polícia Federal (PF) enviou os dados à Justiça Federal no final de setembro. Conforme informações da polícia, dois cadáveres foram encaminhados para uma necropsia na Universidade de Brasília para determinar a causa das mortes.
O Ibama e o Instituto Brasília Ambiental (Ibram) realizaram duas operações na casa de Torres, em 24 de fevereiro e 18 de abril. Durante essas operações, mais de 50 pássaros foram apreendidos do criadouro. Segundo a PF, as aves apresentavam irregularidades nas penas, bicos fragilizados, possíveis deficiências nutricionais e falta de exposição solar.
O ex-ministro foi indiciado por posse irregular de animais silvestres, maus-tratos, falsificação de selos e falsidade ideológica. Os pássaros que morreram eram das espécies bicudos-verdadeiros e curiós.