Backer confirma presença de substância tóxica em cervejas
A empresa também afirmou que não tem como pagar o tratamento médico das vítimas
Foto: Divulgação | Tv Globo
A cervejaria Backer confirmou, em uma audiência pública realizada na quarta-feira (4), a presença de dietilenoglicol nas cerveja produzidas pela empresa. Devido ao caso, até o momento, a Polícia Civil investiga 34 casos suspeitos de intoxicação pela substância e seis pessoas já morreram.
Representado pelo advogado Estevão Nejm, a Backer também afirmou que não tem como pagar o tratamento médico das vítimas devido ao bloqueio dos bens da empresa pela Justiça de Minas Gerais. Os itens da empresa podem chegar à quantia máxima de R$ 100 milhões, avaliados entre valores, veículos e imóveis.
Ainda segundo o advogado, outras cervejarias também utilizam a substância e que a quantidade do produto não é suficiente para torná-lo impróprio para consumo.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) desmentiu a informação divulgada pelo advogado e de acordo com o órgão, foram coletadas centenas de amostras de cervejas de outras cervejarias, e, até então, todos os resultados já concluídos deram negativo para a presença de dietilenoglicol e monoetilenoglicol.