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Bahia: 83 mil pessoas trabalhavam por meio de aplicativos de serviços no 4º trimestre de 2022, aponta IBGE

Do total, 57 mil atuavam em aplicativos de transporte de passageiros e objetos, entregas e outros

Por Da Redação
Ás

Bahia: 83 mil pessoas trabalhavam por meio de aplicativos de serviços no 4º trimestre de 2022, aponta IBGE

Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

Entre os meses de outubro e dezembro de 2022, 83 mil pessoas na Bahia trabalhavam por meio das plataformas digitais de serviços ou conseguiam clientes e realizavam vendas por meio de aplicativos do comércio eletrônico no trabalho principal. O número representa 1,6% de todos os 5,213 milhões de trabalhadores do setor privado no estado. As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (25), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Do total dos trabalhadores "plataformizados", 57 mil atuavam em aplicativos de transporte de passageiros e objetos, entregas e outros, representando 1,1% de todas as pessoas ocupadas no setor privado, na Bahia. 

No estado baiano, seis em cada 10 pessoas que atuavam nos aplicativos estavam na Região Metropolitana de Salvador, que inclui a capital e outros 12 municípios. Nos locais, encontravam-se 36 mil dos 57 mil trabalhadores por aplicativo do estado (63,2% do total). 

Questionado pelo Farol da Bahia sobre o motivo do trabalho nas plataformas, o IBGE esclareceu que a pesquisa não investigou as razões que levaram os trabalhadores, mas pontuou que não foi uma escolha por renda extra. "É trabalho mesmo, principal fonte de renda. Certamente tem a ver, na maior parte dos casos, com necessidade de trabalhar e ter encontrado um trabalho nas plataformas", diz o instituto.

Menor rendimento médio do país

Os trabalhadores por aplicativo na Bahia tinham o menor rendimento médio do país em 20222 e, embora ganhassem por mês mais do que a média do setor privado, tinham uma jornada profissional semanal maior, que o rendimento recebido por hora de trabalho deles. 

Na Bahia, era de R$ 1.477, considerado um dos três mais baixo entre os estados. Já as pessoas que trabalhavam por aplicativo de serviços ganhavam, em média, R$ 1.719 por mês - um valor 16,4% maior, mas o mais baixos do país.

No estado baiano, quem trabalhava por aplicativo tinha uma jornada média semanal de 44,6 horas, pouco mais de 7 horas ou 19,3% maior do que a jornada dos profissionais do setor privado em geral, que era de 37,4 horas.

Já no Brasil como um todo, o rendimento médio mensal do setor privado era R$ 2.513, enquanto as pessoas que trabalhavam por aplicativo ganhavam 5,3% a mais: R$ 2.645.

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