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Bahia empata com Atlético Mineiro e chega a nove partidas sem vencer no Brasileirão

Tricolor mais uma vez joga mal e é vaiado pela torcida ao apito final

Por Da Redação
Ás

Bahia empata com Atlético Mineiro e chega a nove partidas sem vencer no Brasileirão

Foto: Felipe Oliveira/EC Bahia

O Bahia mais uma vez decepcionou o torcedor. Desta vez, o Tricolor empatou com o Atlético Mineiro em 1 a 1, em confronto disputado na Fonte Nova, na noite desta quarta-feira (27), válido pela 34ª rodada do Brasileirão. Com resultado, o time de Roger Machado chega a nove partidas sem vencer e permanece na 10ª posição com 45 pontos ganhos, enquanto o Atlético segue em 14º com 42.

Em confronto equilibrado, ambos os times tiveram propostas diferentes de jogar a partida. O Bahia optou pela tática de jogar no contra-ataque, enquanto o Atlético quis ficar mais com a bola e tentar propor as ações do duelo. Nenhum dos dois tiveram sucesso nas respectivas estratégias, muito por causa dos erros de passes e jogadas mal trabalhadas.

Talvez por ter tido mais posse de bola no jogo, o Atlético tenha sido melhor, mas nada muito ostensivo. A bola parada com Otero era uma das principais armas do time mineiro e chegou a assustar o goleiro Douglas em uma oportunidade, em cobrança de falta aos 11 minutos.

O Bahia, apesar de não controlar a partida, teve boas oportunidades para abrir o placar. A primeira logo aos quatro minutos, quando após cruzamento na área, Gilberto cabeceou no travessão do goleiro Cleiton. A segunda veio após novo cruzamento na área, que Cleiton e Réver se complicaram na hora de cortar a bola e quase sobrou para Juninho empurrar para o fundo das redes. Aos 36, Gilberto teve ótima chance de tirar o zero do placar, após bom contra-ataque puxado por Artur, o atacante finalizou forte e Cleiton fez uma grande defesa impedindo o primeiro gol.

A segunda etapa disputada pelos dois times foi bem fraca, com a baixa qualidade técnica chamando atenção em muitos momentos da partida. Melhor para quem soube aproveitar as chances que teve logo cedo, e nesse quesito, melhor para o Atlético. Em uma das únicas finalizações do time mineiro em toda segunda etapa, alcançou o gol. Logo aos oito minutos, Juninho falhou ao tentar dominar uma bola no campo de defesa, Cazares roubou a redonda, partiu em velocidade para ficar cara cara com Douglas, perdeu o tempo da bola, cortou o zagueiro e tocou na saída do goleiro Tricolor, inaugurando o marcador.

O Bahia que já não fazia um bom segundo tempo, sentiu o gol e demonstrou nervosismo na partida, influenciado pela pressão da torcida, que passou a vaiar e contestar o time das arquibancadas.

A pressão aparentemente surtiu efeito e o Tricolor chegou ao empate aos 18 minutos. Flávio cruzou na área, Gregore desviou de cabeça e Élber apareceu no meio da área, livre, para só empurrar para o gol, empatando o confronto na Fonte Nova.

Ao longo da partida, foi uma partida bem truncada, com os times tentando chegar mais na raça e na vontade do que na qualidade, ocasionando em um jogo feio a cada toque de bola. No fim, muitas vaias da torcida Tricolor diante de mais uma apresentação decepcionante do Bahia.

Panorama da partida

O Bahia fez mais uma partida fraca perante o torcedor. O time até consegue ter boas oportunidades para sair com o triunfo, mas ao longo do jogo demonstra uma qualidade técnica muito baixa. Os erros de passes são quase que um algo a mais que o time convive. Cada vez mais frequentes. 

Em cada partida má jogada, as deficiências do Bahia ficam mais nítidas. Falar que o time sente falta de um camisa dez já virou rotina, mas é incrível como a ausência de um cérebro no meio campo para organizar as jogadas compromete o desempenho da equipe. Frequentemente é perceptível que os atacantes precisam recuar ao meio-campo para poder buscar a bola, comprometendo a organização da equipe. 

É até verdade dizer que o time tenta chegar com perigo à meta adversária, mas pela falta de qualidade, acaba sendo mais aos trancos e barrancos, do que em um duelo de imposição técnica. 

A Fonte Nova, antiga aliada, passou a jogar contra, deixou de ser um mando de campo favorável ao time de Roger, não por culpa da torcida, mas porque a equipe não demonstra mais a capacidade de envolver o adversário e se sobresair, como ocorreu no início do Brasileiro. Uma pena, se mantivesse o estádio como Caldeirão poderia estar transformando o sonho de ir para Libertadores em realidade. 

O próximo confronto do Bahia será diante do CSA no próximo domingo (1), às 18h, no estádio Rei Pelé. Já o Atlético recebe o Corinthians no Independência, no mesmo dia e horário.

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