Bahia: Empresa afirma ter insumos suficientes para exames da Covid-19
Estado sofre com escassez de testes para detectar a doença
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Com o aumento em 98% na procura pelos testes para detectar a infecção pelo Coronavírus, anunciado pela Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (Abramed) nesta quarta-feira (12), o país se preocupa com uma possível escassez do insumo. No entanto, a companhia Testes Moleculares afirma ter condições de atender a ampliação da demanda pelos próximos dois meses, na Bahia.
Ao todos, existem 25 laboratórios parceiros que terão condições de atender a demanda. Em 2020, a Testes Moleculares realizava 150 testes RT-PCR, em média, diariamente, chegando a processar entre 800 e 1.000 exames, por dia, no pico da pandemia.
Segundo o CEO da companhia, Gabriel Rodrigues, o desabastecimento de insumos fundamentais para os testes é provocado, dentre outras coisas, “pela alta na procura por empresas de todo o mundo e, também, pela demora nos despachos de cargas de importação, por causa da greve dos servidores da Receita Federal”.
A nota técnica emitida pela Abramed alerta para uma possível “falta de oferta de exames”, por causa da “alta transmissibilidade da nova variante Ômicron” que “causou aumento exponencial de casos, o que vem demandando significativo aumento da capacidade produtiva global de testes”.
A Abramed também sugere que sejam priorizados os atendimentos para “pacientes que tenham maior gravidade de sintomas; pacientes hospitalizados e cirúrgicos; pessoas no grupo de risco; trabalhadores assistenciais da área da saúde; e colaboradores de serviços essenciais”.
A empresa realiza exames para a detecção de arboviroses como a Chikungunya, Dengue e Zika, além de vírus respiratórios como as Influenzas A e B e outros sete.