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Michel Telles

Bahia se antecipa à decreto federal e já passa a contar com contratos que utilizarão a Metodologia BIM para o planejamento de obras públicas

Sistema valoriza transparência de gastos, multidisciplinaridade e sustentabilidade

Por Michel Telles
Ás

Bahia se antecipa à decreto federal e já passa a contar com contratos que utilizarão a Metodologia BIM para o planejamento de obras públicas

Foto: Divulgação

Uma das mais fortes e promissoras tendências mundiais da área de Arquitetura e Construção será utilizada na Bahia, antecipando-se às diretrizes do Decreto 10.306, de 02 de abril de 2020, que estabelece a utilização do Building Information Modelling (EstratégiaBIMBR) na execução direta ou indireta de obras e serviços de Engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da Administração Pública Federal. Esse sistema deverá ser utilizado de forma gradativa pelos Estados e Municípios a partir de 2021.

A Metodologia BIM traz a grande vantagem para que os entes públicos possam acompanhar e verificar o andamento de todo o processo da obra a ser construída, através de uma modelagem da informação. A afirmação é do Arquiteto Fabbio Péra, coordenador da FPE Projetos & Consultoria, que venceu um dos dois lotes da licitação do primeiro grande contrato da Secretaria da Administração do Estado da Bahia (SAEB) para o uso desta metodologia. Com 15 anos de experiência no mercado, a FPE Projetos & Consultoria vai atuar na faixa de municípios ao norte da rodovia BA-242 e também em Salvador.

De acordo com Fabbio Péra (foto acima), que possui mais de 20 anos de experiência em Arquitetura e Urbanismo, além da valorização da modelagem da informação e riqueza no detalhamento do desenho técnico, haverá menor possibilidade de desperdício de recursos públicos, maior sustentabilidade e conclusão dos projetos, diminuindo muito a possibilidade de aditivos contratuais a transparência com gastos desnecessários e ainda deixam construções ou reformas pela metade do caminho.

O arquiteto e pós-graduando em Master BIM Ferramentas de Gestão de Projeto, que já vem estudando e aplicando esta metodologia há alguns anos, entende que a migração da forma tradicional de projetar para o BIM é necessária, e em pouco tempo será realidade na maioria dos escritórios do ramo de arquitetura e engenharia, acompanhando a tendência mundial.

“Com o BIM, através da utilização de softwares específicos, acompanhados de estrutura profissional e hardwares, será possível visualizar e interagir com ‘maquete virtual’ e realidade aumentada, que contém as características e informações completas da edificação, desde à fundação, passando pelo piso, paredes, teto, pontos de acesso e saída, portas, janelas, sistemas hidráulicos, elétricos e de refrigeração, e acabamento, por exemplo”, afirma Fabbio Péra.

De acordo com ele, mais que tudo isso, o projeto deixa de ser um trabalho solitário e feito por profissionais de expertises distantes para ser totalmente colaborativo entre agentes de diversas áreas, de forma multidisciplinar, e analisado em sua totalidade, os quais podem opinar e simular se a estrutura planejada apresenta eficiência acústica e energética, custos adequados, entre outros aspectos.

O Governo do Estado já tem demandas de obras para este ano e a primeira ação do escritório foi apresentar a metodologia que será utilizada para os fiscais de contrato da Superintendência de Patrimônio (SUPAT / SAEB), para que estes profissionais possam conhecer o fluxo de trabalho que será desenvolvido.

FPE Projetos & Consultoria

Possui inúmeros projetos desenvolvidos nas áreas de Arquitetura e Engenharia com um acervo técnico que soma mais de 150 mil m² em área construída. Sua equipe é formada por arquitetos e engenheiros que primam pela qualidade, sustentabilidade e inovação. Ao longo destes anos, a FPE desenvolveu projetos de reformas e construção de escolas, universidades, hospitais, policlínicas, indústrias, residências, prédios comerciais e residenciais, prédios e loteamentos do programa Minha Casa Minha Vida, sedes administrativas de órgãos públicos, condomínios residenciais, auditórios, praças e urbanização de orla fluviais.              

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