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Baiano preso com cocaína na Tailândia foi usado como 'mula', afirma advogado

Laécio José Paim das Virgens Filho foi preso no dia 13 de junho no aeroporto de Bangkok e permanece em custódia no país

Por Da Redação
Ás

Baiano preso com cocaína na Tailândia foi usado como 'mula', afirma advogado

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A equipe de advogados do baiano Laécio José Paim das Virgens Filho, de 25 anos, preso ao tentar entrar na Tailândia com cocaína, informou, nesta quarta-feira (6), que o rapaz pode ter sido utilizado como mula para transportar a droga do Brasil até o país asiático.

A prisão de Laécio ocorreu no dia 13 de junho no aeroporto de Bangkok. Ele estava acompanhado com duas irmãs, Samara Taxma Chalegre Muritiba e Daiana Chalegre Muritiba, que moravam em Feira de Santana, no interior da Bahia. O baiano permanece no presídio desde então.

As duas irmãs também foram detidas pela polícia tailandesa e a defesa delas afirma que ambas foram enganadas por um homem, mas não soube detalhar quem era essa pessoa.

O advogado Guilherme Cedraz, que representa Laécio José, disse, em conversa com o G1, que não foi ele o responsável por envolver as duas irmãs no crime. A primeira linha de trabalho da defesa é mostrar que o suspeito pode ter sido "ludibriado" assim como as mulheres.

Laércio é natural de Amélia Rodrigues, cidade a cerca de 100 quilômetros de Salvador, mas segundo a defesa, morava em Feira de Santana. Nas redes sociais, ele se identifica como modelo, analista de sistema e profissional de marketing, além de publicar fotos que são identificadas como registros feitos na Tailândia, o que sugere que ele já esteve no país em outra ocasião.

Laécio trabalha como tatuador e teria informado à família, que continua morando em Amélia Rodrigues, que iria fazer uma viagem a São Paulo para um curso de aprimoramento na profissão.

“O último contato com os pais foi informando que iria viajar para fazer um curso de aprimoramento em tatuagem. Desde que se mudou para Feira de Santana, mantinha pouco contato com eles. O pai nunca soube que ele foi envolvido com drogas e nunca teve desconfiança ou queixa”, disse Guilherme Cedraz.

Prisão

Após ser detido, Laécio foi levado para um presídio na cidade de Samut Prakan, cerca de 35 quilômetros distante de Bangkok. De acordo com Guilherme Cedraz, ele ainda não conversou com o cliente e todas as informações sobre o caso têm sido repassadas pela embaixada brasileira na Tailândia.

O baiano está em uma área isolada dos outros presos, por causa dos protocolos adotados contra a Covid-19. Este isolamento deveria durar até o próximo domingo (9). No entanto, por causa de feriados seculares e religiosos (14 de julho tem início o Khao Pansa, uma celebração budista) a defesa só poderá conversar com Laécio no dia 18 de julho.

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