Balanço da Segurança Pública aponta as prisões de cerca de 80 chefes do tráfico e apreensões de mais de 3 mil armas de fogo este ano na Bahia
Entre as milhares de armas encontradas, 55 são fuzis
Foto: Márcia Santana/SSP-BA
As polícias Civil e Militar da Bahia prenderam 78 chefes de facções criminosas entre janeiro a setembro deste ano. O balanço, divulgado na segunda-feira (16) pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), também contabilizou 12 mil prisões e as apreensões de mais de três mil armas de fogo – entre elas, 55 fuzis.
De acordo com a SSP-BA, o número total de armas apreendidas (fuzis, carabinas, submetralhadoras, espingardas, pistolas e revólveres) apresentou um aumento de 7%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Entre os criminosos ligados às facções, 24 foram presos em outros estados e 16 faziam parte do Baralho do Crime, que é o catálogo que reúne as informações dos foragidos mais perigosos da Bahia, usando naipes para identificá-los.
Entre janeiro e agosto, a SSP-BA detalhou que 6,8 toneladas de drogas foram apreendidas, 15 laboratórios foram desarticulados e 343 mil pés de maconha foram destruídos. O secretário Marcelo Werner destacou que a Delegacia Especializada em Armas, Munições e Explosivos (Desarme) foi criada pela Polícia Civil para investigar a origem, rotas e comércio ilegal de armas no estado.
"Se houver algum desvio, vamos fortalecer as investigações. Sabemos que as facções criminosas vem violentando através desse enfrentamento que eles fazem ao poder público e a gente precisa ter ação de prevenção e enfrentamento, se necessário", disse.