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Economia

Banco Central deve iniciar trajetória de corte na taxa básica de juros após seis anos de alta

Expectativas apontam para a redução de 0,25 ponto percentual na Selic

Por Da Redação
Ás

Banco Central deve iniciar trajetória de corte na taxa básica de juros após seis anos de alta

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil

O Banco Central (BC) deve iniciar nesta quarta-feira (2), uma trajetória de queda na taxa básica de juros, Selic, após mantê-la estacionada no maior patamar em seis anos desde agosto de 2022. A expectativa é de que o segundo dia de encontro dos diretores do BC resulte no primeiro corte da Selic em três anos, com a redução projetada de 0,25 ponto percentual. No entanto, projeções de corte de 0,5 ponto percentual ganham força à medida que a inflação perde intensidade.

O Comitê de Política Monetária (Copom) analisa as possibilidades futuras da economia antes de anunciar o veredito, considerando a evolução e as perspectivas econômicas, bem como o comportamento do mercado financeiro. No último encontro, o Copom admitiu pela primeira vez a possibilidade de reduzir a taxa básica de juros, devido ao processo deflacionário em curso e seu impacto nas expectativas econômicas.

Caso a redução da Selic seja confirmada, os analistas preveem mais três cortes de 0,5 ponto percentual nos juros básicos ao longo de 2023, levando a Selic a 12% ao ano na entrada de 2024. As projeções indicam que a trajetória de queda deve continuar nos anos seguintes, atingindo 9,25% ao ano em 2024, 8,75% ao ano em 2025 e 8,5% ao ano em 2026.

A taxa Selic é a referência para os demais juros cobrados no mercado e é usada nos empréstimos entre bancos e nas aplicações em títulos públicos federais. Ela também é o principal instrumento do BC para controlar a inflação, já que juros mais altos encarecem o crédito e reduzem o consumo, ajudando a conter a demanda aquecida e a inflação. Por outro lado, cortes na Selic estimulam a produção e o consumo, impulsionando a economia. A manutenção da taxa em seu nível mais elevado desde 2017 tem sido criticada por alguns setores, que defendem um corte mais expressivo para impulsionar o desenvolvimento econômico.

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