‘Banco Central também tem que ajudar’, diz Haddad sobre garantir crescimento com inflação baixa
Em ata sobre a última reunião do Copom, instituição pediu calma
Foto: Agência Brasil
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (28), em coletiva, que a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) veio “em termos mais condizentes”, mas indicou que o Banco Central também precisa ajudar o governo a garantir um crescimento econômico com inflação baixa. A última reunião do Copom, realizada na quarta-feira (22), manteve a taxa básica de juros, a Selic, em 13,75% ao ano.
"O Banco Central também precisa nos ajudar, é um organismo que tem dois braços, um ajudando ao outro. Eu sempre insisto nessa tese, pois dá a impressão que um é espectador do outro, e não é assim que a política econômica tem que funcionar. São dois lados ativos, concorrendo para o mesmo propósito, o mesmo objetivo, que é garantir crescimento com baixa inflação", declarou.
A fala do ministro foi uma resposta à informação, divulgada mais cedo pelo Banco Central, de que a inflação brasileira, que mostrou crescimento nos últimos anos e vem desacelerando, é resultado de mais recursos na economia e que seu controle requer "paciência e serenidade".