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Banco Central volta a divulgar projeções do mercado após um mês, e estimativa de inflação chega a 7,65%

A publicação do relatório "Focus" não era realizada desde 28 de março, por conta da greve dos servidores da instituição

Por Da Redação
Ás

Banco Central volta a divulgar projeções do mercado após um mês, e estimativa de inflação chega a 7,65%

Foto: Reprodução

O Banco Central revelou nesta terça-feira (26) que, em quatro semanas, a projeção do mercado financeiro para a inflação em 2022 avançou de 6,86%, no fim de março, para 7,65%, esta semana. Há uma semana, a previsão era de 7,46%. Esta foi a 15ª alta seguida na estimativa.

A publicação do relatório "Focus", com as estimativas, não era feita desde 28 de março, em consequência da greve dos servidores da instituição. As projeções foram compiladas na semana passada, através de pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.

O Conselho Monetário Nacional (CMN) havia definido uma meta de inflação para este ano de 3,5%. Ela será considerada formalmente cumprida se oscilar entre 2% e 5%. Entretanto, os analistas do mercado já esperam, desde o ano passado, que a inflação em 2022 fique acima do teto da meta.

No fim de março, o Banco Central disse que a meta de inflação deve ser superada novamente neste ano. A probabilidade que esse "estouro" aconteça é de 88% a 97%, informou a instituição. Se a previsão do mercado para a inflação em 2022 for confirmada, esse será o segundo ano seguido de estouro da meta de inflação. Em 2021, o IPCA ficou em 10,06%, o maior desde 2015.

De acordo com o BC, as previsões de inflação começaram apresentar elevações após o aumento nos combustíveis anunciado pela Petrobras em março, em meio à disparada do preço do petróleo, por conta da guerra na Ucrânia. Para atingir a meta de inflação estabelecida pelo CMN, o Banco Central eleva ou reduz a taxa básica de juros da economia, a Selic.

Para 2023, o mercado financeiro elevou de 3,80% (estimativa divulgada no fim de março) para 4% a estimativa de inflação. Já para próximo ano, a meta ficou em 3,25%, e pode ser considerada formalmente cumprida em caso de oscilação entre 1,75% e 4,75%.

Agora, o Banco Central já está ajustando a taxa Selic para chegar a meta de inflação do ano que vem, já que as decisões referente aos juros demoram de seis a 18 meses para terem impacto pleno na economia.

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