Barroso: 'Brasil não é casa da sogra para ter plataforma com apologia ao nazismo'

Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Luís Roberto Barroso voltou a defender que o Telegram, aplicativo de conversações, seja banido se não seguir regras no Brasil e não aceitar colaborar com as autoridades para evitar a disseminação de notícias falsas. 

"Não se pode ter uma empresa de mídia social atuando que não cumpra as regras brasileiras e não aceite conversar com as autoridades", afirmou Barroso, em webinar do JOTA promovido no YouTube na quarta-feira (9).

Na análise do ministro, não é o Judiciário que deveria tomar a frente das decisões sobre a plataforma, mas sim o Legislativo. “Quem tem que cuidar disso é o Congresso, porque decisões políticas devem ser preferencialmente tomadas nesse espaço, evitando decisões monocráticas pelo Executivo ou pelo TSE", afirmou.

Contudo, ponderou que atitudes poderão ser tomadas caso a discussão sobre o tema não avance no Legislativo. "A menos que haja omissão, e aí o Judiciário deve atuar”, disse.