Barroso concede a Carlos Wizard direito de ficar em silêncio na CPI da Covid
Defesa pediu depoimento virtual porque Wizard está nos EUA
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O empresário Carlos Wizard recebeu nesta quinta-feira (16) o direito de ficar em silêncio e não produzir provas contra si no depoimento à CPI da Covid. A decisão foi dada pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Anteriormente, a defesa de Wizard pediu pediu à CPI que ele fosse ouvido por meio virtual, porque está nos Estados Unidos. No entanto, o pedido foi rejeitado pela Comissão. "Diante da manifestação dos advogados do senhor Carlos Wizard, os quais antes sequer recebiam intimações por esta CPI, presto o seguinte esclarecimento: foi negado o depoimento telepresencial, incompatível com a dinâmica desta CPI", disse nesta terça (15) o presidente da CPI, o senador Omar Aziz.
Integrantes da CPI aprovaram a convocação de Wizard por suspeita de que ele integre o "gabinete paralelo" que teria assessorado o presidente Jair Bolsonaro em assuntos relacionados à pandemia. O depoimento está marcado para esta quinta (17).
