Barroso reforça segurança de urnas eletrônicas e combate às fake news para eleições de novembro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, disse nesta sexta-feira (28) que nunca se documentou uma fraude nas urnas eletrônicas que tenha comprometido o resultado das eleições. "Até aqui, ela se revelou inviolável, mas o que é humano pode ter alguma falha. Tanto quanto a capacidade humana é capaz de prover segurança, o sistema é seguro e nunca se revelou vulnerado até aqui e eu espero e desejo que continue assim", registrou em coletiva que tratou dos resultados do teste público de segurança do sistema eletrônico de votação. Barroso ainda lembrou que as urnas não ficam em rede, por isso não há risco de invasão.

Em relação ao uso de notícias falsas (fake news) para interferir no resultado, o ministro ressaltou a parceria com as principais mídias sociais (Facebook, Instagram, Twitter, Google, WhatsApp) para combater comportamentos inautênticos, como impulsionamento ilegal, utilização de robôs e perfis falsos. "As redes sociais que em tempos passados tinham uma posição de absoluta neutralidade e de não interferência, agora se tornaram parcerias no enfrentamento deste comportamento, porque nós não queremos censurar conteúdo", falou.

Ele ainda reforçou a ampliação no horário de votação, que será das 7h às 17h (considerando o horário local) no primeiro turno, dia 15 de novembro, e, onde houver, no segundo turno, dia 29 de novembro. Também que até as 10h será dada preferência para que votem os maiores de 60 anos. Barroso ainda falou que o Tribunal tem estudado o máximo de segurança para mesários e eleitores e que, ele espera, que as pessoas não se abstenham de votar, apesar da pandemia de Covid-19. "Tudo que é razoavelmente possível fazer para assegurar a saúde da população na participação nesta festa da democracia está sendo feito", concluiu.