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Bilionários são mais ricos que 60% da população mundial

Dado consta de relatório da organização não governamental Oxfam

Por Da Redação
Ás

Bilionários são mais ricos que 60% da população mundial

Foto: Reprodução

Os 2.153 bilionários do mundo detêm mais riquezas do que 4,6 de pessoas, que correspondem a cerca de 60% da população mundial. Os dados são do novo relatório da organização não governamental Oxfam, que foi lançado neste domingo (19), às vésperas do Fórum Econômico Mundial, em Davos, na Suíça. 

O relatório consta que essa grande desigualdade está baseada em boa medida em um sistema que não valoriza o trabalho de mulheres e meninas. De acordo com a organização, no mundo, os home, detêm 50% a mais de riqueza do que as mulheres. 

“Além de chamar a atenção para essa desigualdade extrema que não está sendo solucionada, resolvemos dar visibilidade a um tema que não tem visibilidade e que contribuiu para esse acúmulo de riqueza, que é o fato de o cuidado não ser remunerado ou ser mal remunerado”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia.

A organização ainda alerta que o problema deve se agravar na próxima década à medida que a população mundial aumentar e envelhecer. Estima-se que 2,3 bilhões de pessoas, entre idosos e crianças, vão precisar de cuidado em 2030, um aumento de 200 milhões desde 2015.

O relatório também aponta que governos vêm cobrando alíquotas fiscais baixas dos mais ricos e de grandes corporações, “abandonando a opção de levantar os recursos necessários para reduzir a pobreza e as desigualdades”.

De acordo com o estudo, se o 1% mais rico do mundo pagasse uma taxa extra de 0,5% sobre sua riqueza nos próximos 10 anos, seria possível criar 117 milhões de empregos em educação, saúde e de cuidado para idosos.

“Em vez de ampliar programas sociais e gastos para investir na prestação de cuidado e combater a desigualdade, os países estão aumentando a tributação de pessoas em situação de pobreza, reduzindo gastos públicos e privatizando a educação e a saúde, muitas vezes seguindo o conselho de instituições financeiras como o Fundo Monetário Internacional (FMI)”, diz o documento.
 

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