Bolsa Família terá adicional de R$ 50 para famílias com bebês de até 7 meses

A partir deste mês, o Bolsa Família irá pagar um adicional de R$ 50 para famílias que tenham bebês com até sete meses de idade. O calendário do programa tem início na próxima quarta-feira (18), para os beneficiários cujo NIS (Número de Inscrição Social) termina em 1, e segue até o dia 31.

O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social afirmou o repasse do novo benefício a partir de outubro, porém, não divulgou o número de famílias que serão contempladas. Segundo o ministério, a folha de pagamento está em processo de processamento. O Benefício Variável Familiar Nutriz será acrescido à parcela mensal de R$ 600, além do Benefício Primeira Infância, destinado a crianças de zero a seis anos, no valor de R$ 150. Com essa adição, a família poderá receber um total de R$ 800 a cada mês.  Outro benefício extra de R$ 50, implementado em julho, é o Benefício Variável Familiar, concedido a gestantes, crianças a partir de 7 anos e adolescentes entre 12 e 18 anos.

O Auxílio Gás, fornecido a cada dois meses às famílias em situação de maior vulnerabilidade, também será disponibilizado no valor de R$ 108, correspondendo a 100% do preço médio nacional do botijão de gás de cozinha de 13 quilos. Atualmente, o auxílio é destinado a famílias em situação de pobreza, com renda mensal per capita de até R$ 218, devidamente cadastradas no CadÚnico (Cadastro Único).

As informações sobre os valores a serem liberados podem ser consultadas nos aplicativos do Bolsa Família e Caixa Tem, ou pelo telefone 111. Os beneficiários que recebem as parcelas através do Caixa Tem, em conta poupança social digital, podem movimentar os recursos pelo aplicativo. Para saque, as opções incluem terminais de autoatendimento do banco, lotéricas, correspondentes Caixa Aqui e agências da Caixa Econômica Federal. Além disso, o cartão do programa pode ser usado diretamente para efetuar compras nos estabelecimentos comerciais, através da função débito.

Para ser elegível ao Bolsa Família, a principal exigência é que a renda de cada membro da família seja, no máximo, de R$ 218 mensais. Isto é, se um integrante da família recebe um salário mínimo (R$ 1.320), e a família possui sete pessoas, a renda per capita é de R$ 188. Dessa forma, dentro do limite de R$ 218 por pessoa, a família tem direito a receber o benefício. Para se manter no programa, é necessário cumprir com a frequência escolar para crianças e adolescentes de 4 a 17 anos, realizar acompanhamento pré-natal para gestantes, monitoramento nutricional para crianças de até 6 anos e manter a caderneta de vacinação em dia. A família elegível deve estar inscrita no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal), com dados precisos e atualizados, além de atender aos critérios estabelecidos.