Bolsonaro afirma que ausência na PF foi orientação do advogado-geral da União
Presidente é investigado em caso de suposto vazamento de dados da Polícia Federal
Foto: Alan Santos/ PR
O presidente Jair Bolsonaro (PL) atribuiu a ausência no depoimento à Polícia Federal, na última sexta-feira (28), ao advogado-geral da União, Bruno Bianco, que teria orientado a não comparecer. "A decisão foi do advogado, que é como um médico para mim. Eu sigo as orientações, afinal, melhor que discutir na mídia é discutir nos autos", disse o presidente.
Bolsonaro havia sido convocado, por determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, para depor sobre o suposto vazamento de dados sigilosos da Polícia Federal. Em 2021, o chefe do Executivo divulgou informações sobre uma investigação da corporação.
Nesta segunda-feira (31), Bolsonaro chegou a argumentar que, quando os documentos foram exibidos por ele, não tinha grau de sigilo. "Aquele inquérito feito da Polícia Federal a pedido do TSE [Tribunal Superior Eleitoral] no ano passado sempre foi ostensivo, não tinha grau de sigilo nenhum", afirmou.