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Bolsonaro diz que Crivella pediu recursos federais para amenizar crise da Saúde no Rio

Presidente e o prefeito se reuniram nesta terça-feira (10), em Brasília

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro diz que Crivella pediu recursos federais para amenizar crise da Saúde no Rio

Foto: Reprodução/ Agência O Globo

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quarta-feira (11) que o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, solicitou verba federal para amenizar a crise de Saúde que o município se encontra.

Bolsonaro e Crivella se reuniram na terça-feira (10), em Brasília. De acordo com o presidente, o prefeito busca recursos em órgãos como ministérios e a Caixa Econômica Federal, isto porque o Rio de Janeiro está com a “corda no pescoço” e Crivella quer ajudar a pagar o 13º salário do servidores. 

"Está com a corda no pescoço, como um montão de prefeitos, governadores. Está buscando recursos para pagar o 13º. Se por possível e legal da nossa parte, nós vamos atendê-lo", afirmou o presidente a jornalistas na porta da residência oficial do Palácio da Alvorada.

Saúde em crise

Desde a última terça os funcionários da rede municipal de saúde do Rio fazem uma paralisação em parte das unidades que pertencem a gestão da prefeitura. O movimento foi anunciado na segunda-feira (9) em uma carta à população, e atinge as clínicas da Família, os hospitais que são geridos pelas Organizações Sociais (OSs) - a exemplo do Pedro ll, em Santa Cruz, na Zona Oeste do Rio. 

Mais de 20 mil funcionários da OSs estão com salários atrasados. A Justiça intimou a prefeitura a apresentar contas de onde possa ter feito o arresto de R$ 325 milhões para quitar os pagamentos. 

Até o momento, não há data ou previsão para a realização dos pagamentos. Está marcada para a tarde desta quarta-feira (11), às 14h, uma audiência de conciliação entre a prefeitura e as OSs no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RJ).

Por piedade

Nesta terça, a Prefeitura recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), e no ofício o município pede, “por piedade”, que o TST examine o pedido “com urgência”, e explica que a utilização desses recursos está vinculada a despesas previstas em contratos diversos e, ainda completa, ao dizer que embora a decisão possa caracterizar quebra contratual, é justificável.
A prefeitura garante que as contas bancárias atingidas pela decisão seriam recompostas com o pagamento da primeira parcela do IPTU de 2020, em fevereiro.

A resposta do TST deve sair até o dia 17 deste mês. Também na terça, a prefeitura entrou com uma liminar contra a greve. Segundo o procurador do município, a decisão da maior parte das categorias de mudar a escala de 50% para 30%, seria ilegal. O município pede que se restabeleça a escala de 50% dos trabalhadores.

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