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Política

"Bolsonaro é fruto dos excessos, dos equívocos e dos erros do Partido dos Trabalhadores", diz Simone Tebet

A senadora deu a declaração nessa segunda-feira (20), em entrevista divulgada pelo G1

Por Da Redação
Ás

"Bolsonaro é fruto dos excessos, dos equívocos e dos erros do Partido dos Trabalhadores", diz Simone Tebet

Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Simone Tebet, pré-candidata a presidente pelo MDB, disse que considera o atual presidente, Jair Bolsonaro (PL), "fruto dos excessos e equívocos do Partido dos Trabalhadores (PT)". A senadora deu a declaração nessa segunda-feira (20), na segunda da série de entrevistas com pré-candidatos a presidente, transmitida pelo G1. O partido de Tebet integrou a base de apoio dos governos de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff.

"Não podemos esquecer que o atual presidente é fruto de um desgoverno do passado. Não vamos esquecer que essa polarização, esse discurso de ódio – de nós contra eles – não vem de agora. Para mim, está muito claro isto: Bolsonaro é fruto dos excessos, dos equívocos e dos erros do Partido dos Trabalhadores", afirmou.

"Não podemos tapar o sol com a peneira. Vamos lembrar que, para uma reeleição do ex-presidente Lula, nós tivemos o mensalão, que é a compra de consciência de parlamentares para manter a base para poder se sustentar no poder. Depois, tivemos o petrolão, que, também através da Lava-Jato, ficou muito claro, simplesmente desnudou algo que já sabíamos", acrescentou.

"Diante de tudo isso, hoje temos de lidar com um governo inoperante, incompetente, que não sabe governar, inerte naquilo que é principal e totalmente insensível com os problemas das pessoas. De outro, um governo passado cheio de malfeitos, que sequer reconhece que fez. [...] Enquanto não se resolvem os problemas, é cômodo se polarizar, criando crises artificiais", pontuou.

Sobre o antigo envolvimento com o PT, a pré-candidata afirmou: "Faço parte de uma outra ala do MDB e denuncio os malfeitos do MDB. Este é o grande papel da minha pré-candidatura: mostrar que o MDB é um gigante adormecido feito de grandes líderes. Minha escola do MDB é outra. É de Ulysses, de Tancredo, e para fazer homenagem a um homem ainda vivo e que tem uma história de serviços prestados pelo Brasil, a minha escola é a escola de Pedro Simon".

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