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Política

Bolsonaro é presidente com mais despesas de alimentação na história do cartão corporativo; veja detalhes

Ex-mandatário gastou R$ 6,1 milhões; segundo maior valor foi registrado no mandato de reeleição de Lula, com R$ 5,3 mi

Por Da Redação
Ás

Bolsonaro é presidente com mais despesas de alimentação na história do cartão corporativo; veja detalhes

Foto: Arquivo/Agência Brasil

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve o maior gasto com alimentação no cartão corporativo dos últimos seis mandatos no governo federal. O setor inclui despesas com bares, restaurantes, lanchonetes e outros serviços similares.

Levantamento feito pelo Farol da Bahia, com base nos dados divulgados pela própria União, apontam que o cartão corporativo de Bolsonaro acumulou R$ 6,1 milhões entre 1° de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2022.

O mandatário anterior, Michel Temer (MDB), foi o que menos gastou, com R$ 1,9 milhão. Ele assumiu a Presidência após o afastamento e posterior impeachment de Dilma Rousseff (PT) e, portanto, não cumpriu um mandato completo. As despesas, então, fazem referência ao período entre 31 de agosto de 2016 e 31 de dezembro de 2018. 

Mesmo passando cerca de 2 anos e meio como presidente, contra aproximadamente 1 ano e meio de Dilma, o emedebista gastou menos do que a petista, que registrou uma despesa total de R$ 1,9 milhão entre 1° de janeiro de 2015 e 30 de agosto de 2016. 

Já no primeiro mandato, os gastos de Dilma com alimentação no cartão corporativo somaram R$ 4,8 milhões, entre 1° de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2014.

O segundo mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que se elegeu presidente mais uma vez em 2022, antecedeu o primeiro de Dilma e foi o segundo maior gasto com alimentação no cartão corporativo entre os chefes do Executivo incluídos nesta comparação. Entre 1° de janeiro de 2007 e 31 de dezembro de 2010, Lula somou uma despesa de R$ 5,3 milhões. 

Já o primeiro mandato do petista, cumprido de 1° de janeiro de 2003 a 31 de dezembro de 2006, registrou uma despesa total de R$ 3,2 milhões no cartão corporativo com serviços relacionados ao setor alimentício.

Valor total

Se for considerado o gasto total com o cartão corporativo, Bolsonaro segue com o maior valor, de R$ 27,6 milhões. Com Temer, a despesa foi de R$ 10,2 milhões e o mandato interrompido de Dilma somou R$ 8,5 milhões. Já os primeiros quatro anos da petista acumularam um valor de R$ 24,5 milhões, segundo maior entre as gestões comparadas. Por fim, o primeiro e o segundo mandato de Lula atingiram um patamar de R$ 22 milhões e R$ 21,9 milhões, respectivamente. 

Cartão corporativo

O Cartão de Pagamento foi instituído pelo Ministério da Fazenda em 2002, durante o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com o objetivo de facilitar o registro dos gastos da Presidência da República e evitar o uso de cheques. O cartão funciona na modalidade de crédito e pode ser utilizado por diversos membros da equipe federal, não só pelo chefe do Executivo. As despesas permanecem sempre em sigilo até o fim do mandato.

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