Bolsonaro ganha direito de resposta e usa tempo de Lula em último dia de programa
Campanha do candidato à reeleição falou sobre inflação e lei do sigilo de 100 anos
Foto: Reprodução/TV Band
A campanha do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), conseguiu direito de resposta e usou quase metade do tempo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta sexta-feira (28), quando é veiculado o último programa eleitoral antes das eleições. Mais cedo, a equipe do petista havia postado o programa completo no Instagram.
No direito de resposta, a campanha de Bolsonaro apresentou dados sobre a inflação de 10,6% no ano de 2015, durante o governo Dilma Rousseff (PT), em comparação com outros países, e a projeção para a inflação de 2022 do Brasil, 6,4%, para mostrar as diferenças entre as administrações do PT e a atual.
A lei do sigilo de cem anos também foi outro tópico da peça: "O nosso presidente não criou a lei do sigilo de 100 anos. Essa questão do sigilo foi criada no governo Dilma Rousseff, do PT, em 18 de novembro de 2011", disse a apresentadora na frente de uma projeção com o sobrenome da ex-presidente escrito errado. "O número da lei é 12.527", completou.
A campanha frisou que o presidente foi contra o orçamento secreto e ainda listou os parlamentares do PT que teriam benefícios com os repasses das chamadas "emendas do relator". Nos cinco minutos regulares a que tinha direito, a campanha usou imagens de apoio do cantor Gusttavo Lima e do jogador de futebol Neymar.