Bolsonaro se reúne com assessor especial da Casa Branca
Christopher Dodd convidou o chefe do Executivo brasileiro a participar da Cúpula das Américas
Foto: Clauber Cleber Caetano/PR
O presidente Jair Bolsonaro se reuniu nesta terça-feira (24), em Brasília, com o assessor especial do governo dos Estados Unidos (EUA), Christopher Dodd.
No encontro, ocorrido no Palácio do Planalto, o assessor da Casa Branca reforçou o convite para o chefe do Executivo brasileiro participar da 9ª Cúpula das Américas. A reunião durou cerca de uma hora.
Após a reunião, a Embaixada dos Estados Unidos no Brasil publicou um comunicado de Dodd, também ex-senador do Partido Democrata, afirmando que o encontro se deu para reiterar convite para que Bolsonaro participe da cúpula.
"Nesta manhã, em meu encontro com o presidente Bolsonaro, reiterei o nosso desejo de que o Brasil seja um participante ativo da Cúpula, pois reconhecemos a responsabilidade coletiva de avançar para um futuro mais inclusivo e próspero", afirmou o norte-americano.
A Cúpula das Américas, que será realizada entre os dias 6 e 10 de junho em Los Angeles (EUA), deve reunir líderes de quase todos os países das Américas.
Até o momento, o Palácio do Planalto não se pronunciou sobre a reunião e se Bolsonaro estará presente na Cúpula. Caso compareça, é possível que aconteça o primeiro encontro entre o presidente brasileiro e o dos EUA, Joe Biden, que assumiu o cargo em janeiro do ano passado.
Segundo Dodd, alguns temas principais serão discutidos durante o evento e a presença do Brasil é importante no encontro. "A Cúpula das Américas se concentrará em algumas das questões mais importantes e compartilhadas de todo o hemisfério, como a garantia de que a democracia seja uma realidade para cada país, nossas metas climáticas compartilhadas, uma resposta mais colaborativa à covid-19 e a abordagem mais profunda do crime organizado e da instabilidade econômica", disse.
O assessor apontou também que o brasileiro tem muito a contribuir nestes temas com os demais presidentes dos países das Américas que participarão da Cúpula. “Valorizamos muito a voz do Brasil enquanto discutimos soluções que ajudarão a construir vidas melhores para as pessoas do nosso hemisfério", afirmou.