Bolsonaro tem direito de desistir de depoimento em inquérito sobre autonomia da PF, diz PGR
Na última semana, AGU informou desistência e pediu conclusão do inquérito

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A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu nesta quinta-feira (3) a decisão do presidente Jair Bolsonaro de desistir do próprio depoimento no inquérito que apura suposta tentativa de interferência na Polícia Federal. Bolsonaro afirmou que havia desistido de depor no último dia 26.
"Inexiste razão para se opor à opção do Presidente da República, Jair Bolsonaro, de não ser interrogado nos presentes autos, seja por escrito, seja presencialmente. Na qualidade de investigado, ele está exercendo, legitimamente, o direito de permanecer calado", afirmou o procurador-geral Augusto Aras no documento.
Na última sexta (27), o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito, encaminhou o pedido do presidente para avaliação do Ministério Público Federal. O ministro também prorrogou a apuração por mais 60 dias.