Bolsonaro volta a defender voto impresso e critica investigação da facada
O chefe do executivo federal, defende que o sistema traz maior confiabilidade à votação, visualizando sua campanha à reeleição

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O presidente Jair Bolsonaro voltou a defender o voto impresso. Segundo ele, caso o Congresso aprove, a medida será implementada.
O chefe do executivo federal, que defende que o sistema traz maior confiabilidade à votação, visualizando sua campanha à reeleição.
"Só na fraude o 9 dedos volta [fazendo referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva]. Agora se o Congresso aprovar e promulgar, teremos voto impresso. Não vai ser uma canetada de um cidadão como esse daqui [apontando para o celular] que não vai ter voto impresso, pode esquecer isso daí", afirmou Bolsonaro.
O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Luís Roberto Barroso, aponta que o sistema por urnas eletrônicas é auditável e confiável, além de defender que não haveria tempo hábil para estruturar o sistema de voto impresso até a eleição de 2022. Ele vê retrocesso na possível adoção da medida.
Questionado sobre como andam as investigações da Polícia Federal sobre o atentado que sofreu durante as campanhas à Presidência, Bolsonaro disse a apuração "nunca andou".
"[Há] Interesses outros. Pessoal pensa que o governo é um quartel. No quartel dá ordem e o cara cumpre. Aqui tem muitos interesses. Não foi o Adélio que... da cabeça dele. Sigilo de telefone eles quebram de todo mundo. Do Adélio eles não podem quebrar", reclamou.