Brasil adere à aliança de defesa da comunidade LGBTQIA+ na ONU
Governo brasileiro se compromete a promover direitos humanos e combater a discriminação
Foto: Ricardo Stuckert
O Ministério das Relações Exteriores anunciou nesta terça-feira, 28, a adesão do governo brasileiro a uma aliança de defesa da comunidade LGBTQIA+ no Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas. Essa ação faz parte de uma série de compromissos assumidos pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para marcar o Dia Internacional do Orgulho, celebrado nesta quarta-feira.
Há dois anos, as Nações Unidas estabeleceram o Grupo de Amigos do mandato do Especialista Independente sobre proteção contra violência e discriminação com base em orientação sexual e identidade de gênero. Essa aliança, considerada o principal mecanismo de defesa dos direitos LGBTQIA+ no órgão, conta com a participação de outros 35 países.
"O Brasil defende a promoção e defesa dos direitos das pessoas LGBTQIA+ nos fóruns internacionais, pois reconhece que garantir os direitos humanos dessas pessoas reflete a aplicação do princípio da igualdade no exercício dos direitos humanos fundamentais e o combate a todas as formas de discriminação", afirmou o Itamaraty em comunicado.
O governo brasileiro, que anteriormente apoiou esse instrumento, solicitará sua renovação em 2025. Segundo o Itamaraty, a adesão à aliança foi oficializada por Symmy Larrat, a primeira travesti a representar o Brasil nas Nações Unidas, durante a 53ª Sessão do Conselho de Direitos Humanos realizada nesta quarta-feira.