Brasil criou 1,48 milhão de empregos em 2023

O Ministério do Trabalho divulgou, nesta terça-feira (30), que o Brasil criou 1,48 milhão de empregos com carteira assinada em 2023. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), o número representa uma queda de 26,3% em comparação com 2022, quando o país registrou 2.013.261 novas vagas com carteira de trabalho assinada. 

A criação de empregos foi a menor desde 2020, ano em que teve início a pandemia de Covid-19. Segundo o Ministério do Trabalho, houve 23,26 milhões de admissões contra 21,77 milhões de desligamentos, o que forma o saldo de 1,48 milhão de empregos formais.

Dados oficiais mostram que, apenas em dezembro de 2023, as demissões superaram as contratações em 430.159 vagas formais.

Segundo dados do Caged, todos os cinco setores pesquisados tiveram saldo positivo na criação de empregos no ano passado. Serviços liderou a geração, com saldo de 886.256 postos de trabalho. Na sequência, comércio, com um saldo de 276.528, construção civil, com 158.940, indústria, que gerou 127.145 postos, e agropecuária, com 34.762.

Os dados também mostram que foram  abertas vagas em todas as regiões do país no ano passado. O Sudeste foi a região que mais criou oportunidades de emprego, com 726.327 vagas.

Em seguida vem o Nordeste, com 298.188 postos de trabalho, Sul, com 197.659, Centro-Oeste, que gerou 155.956 e o Norte, com 106.375.

Com relação ao gênero, os resultados mostram que a geração de empregos foi maior entre os homens, com 840.740 postos, enquanto as mulheres receberam menos postos de trabalho, cerca de 642.892.

O salário médio no mês foi de R$2.026,33, com leve redução de R$6,52 quando comparado com o valor corrigido de novembro, de R$2.032,85. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve ganho real de R$40,17, alta de 2%.