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Brasil é penúltimo em ranking de competitividade econômica há uma década, diz estudo

País só está a frente da Argentina, no 17º lugar

Por Da Redação
Ás

Brasil é penúltimo em ranking de competitividade econômica há uma década, diz estudo

Foto: Reprodução

Há dez anos o Brasil segue sendo o penúltimo do ranking em competitividade entre 18 países com economias parecidas, de acordo com o relatório "Competitividades Brasil 2019-2020", da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Segundo a última edição do estudo, lançada nesta quarta-feira (29), o país continua na mesma posição, apesar de melhorias no ambiente de negócios. 

O relatório compara o Brasil com a África do Sul, Argentina, Austrália, Canadá, Chile, China, Colômbia, Coreia do Sul, Espanha, Índia, Indonésia, México, Peru, Polônia, Rússia, Tailândia e Turquia.

Mas no ranking geral, o Brasil aparece em 17º lugar, na frente apenas da Argentina. Os países mais competitivos são: Coreia do Sul, Canadá e Austrália.

O relatório analisa os seguintes fatores: "Ambiente Macroeconômico", "Ambiente de Negócios", "Educação", "Estrutura Produtiva, Escala e Concorrência", "Financiamento", "Infraestrutura e Logística", "Tecnologia e Inovação", "Trabalho" e "Tributação".

Ainda de acordo com a CNI, o Brasil é o país com o pior desempenho no ranking fator "Financiamento" entre os 18 países avaliados, apresentando a mais alta taxa de juros de curto prazo (8,8%) e o maior spread da taxa de juros (32,2%) em 2018.

No fator "Tributação", o Brasil está em penúltimo lugar, à frente apenas da Argentina. Em 2017, a carga tributária no Brasil representou quase um terço do PIB (32,3%), menor apenas que a da Espanha (33,7%) e a da Polônia (33,9%), de acordo com a CNI.

Por outro lado, a economia brasileira conseguiu uma classificação melhor nas categorias "Tecnologia e Inovação", "Trabalho" e "Estrutura Produtiva, Escala e Concorrência". "No entanto, 'Financiamento', em especial o custo do capital, e a 'Tributação' funcionam como uma bola de ferro que impedem o Brasil de subir à superfície, respirar e competir em pé de igualdade com outras economias", afirma nota da CNI.

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