Brasil investiga se país não se tornou um 'paraíso" para espiões da Rússia que pretendem se infiltrar
Ao menos três casos de infiltrados no Brasil se tornaram públicos este ano
Foto: Reprodução
As autoridades brasileiras estão investigando a possibilidade do país ter se transformado em um "paraíso" para os espiões russos, que pretendem se infiltrar em nações do Ocidente.
Uma reportagem publicada pelo jornal americano Wall Street Journal no último domingo, apontou ao menos três casos de espiões russos usando identidades nacionais.
O primeiro caso é de Sergey Cherkasov, que está detido no Distrito Federal por usar documentos falsos e é investigado por espionagem. No Brasil, ele utilizava o nome de Victor Muller Ferreira, e foi acusado de espionar para Moscou enquanto cursava o ensino superior no Brasil.
A Rússia no entanto, alegou que Cherkasov é um traficante de drogas e pediu a extradição dele.
O segundo caso é o de Mikhail Mikushin, detido em outubro de 2022 na Noruega sob acusação de espionagem. Antes de ser preso, ele trabalhava como pesquisador na Universidade de Toronto com identidade brasileira de José Assis Giammaria.
O último caso é do homem identificado como Gerhard Daniel Campos Wittich, um suposto austro-brasileiro dono de uma gráfica de impressões 3D no Rio de Janeiro, que desapareceu após uma viajem para a Malásia.
Para amigos e funcionários ele alegou que tinha ido fazer um curso ligado a sua profissão.
