Brasil não é prioridade na lista de doações internacionais de vacinas contra a covid-19
Tanto em Washington como nas agências da ONU, deduzem que o governo brasileiro é capaz de pagar por vacinas
Foto: Reprodução/G1
O grupo do G7, fechou um acordo neste último final de semana, para que, até final de 2022, 870 milhões de doses possam chegar diretamente aos países em desenvolvimento. No entanto, o Brasil deve ficar de fora da lista de prioridades de doações de vacinas contra a covid-19.
Segundo o consórcio criado pela OMS para transferir as vacinas pelo mundo, grande parte das doações será canalizada por meio do mecanismo internacional de distribuição.
Cerca de 92 países fazem parte da lista de países mais pobres. O Brasil não se encontra nesses grupos.
Tanto em Washington como nas agências da ONU, deduzem que o governo brasileiro é capaz de pagar por vacinas, uma doação para o país neste momento significaria que outros países em situação mais dramática fiquem sem qualquer tipo de abastecimento.
A OMS aponta que a estimativa é que a doação ajudará a liberar outras doses e a partir da disponibilidade do mercado, serão destinadas ao Brasil e a outros países pelo mundo, sendo um efeito indireto.
