Brasil ocupa 5º posição no ranking mundial de pirataria, diz pesquisa
Em 2020, mercado ilegal custou R$ 287 bilhões ao país
Foto: Pixabay
Um relatório da Akamai, empresa global de cibersegurança, mostra a persistência da pirataria online no Brasil. Dados divulgados em fevereiro deste ano mostram que, em 2021, o país ficou em 5º lugar no ranking global de acessos em sites de pirataria, atrás apenas dos Estados Unidos, Rússia, Índia e Turquia.
Com o nome de Piratas à Vista, o relatório feito em colaboração com a Muso, empresa de tecnologia antipirataria, forneceu dados sobre a atividade de pirataria de streaming e download nos setores de cinema, TV, música, editorial e softwares. Além disso, o levantamento ilustra como a pirataria continua sendo financeiramente prejudicial a essas indústrias no País. O texto aponta que foram 4,5 bilhões de streams e downloads não licenciados entre janeiro e setembro de 2021. Mundialmente, segundo o relatório, 61,5% dos consumidores que visitaram websites de pirataria os acessaram diretamente, enquanto 28,6% pesquisaram ativamente por eles.
Segundo um levantamento do Fórum Nacional Contra a Pirataria e Ilegalidade (FNCP), apenas em 2020, o mercado ilegal custou R$ 287 bilhões ao Brasil, atingindo principalmente as áreas de música e televisão. Globalmente, os principais setores pirateados foram televisão, 64 bilhões de visitas totais (veja quadro ao lado), editoração (30 bilhões de visitas totais), cinema (14,5 bilhões de visitas totais), música (10,8 bilhões de visitas totais) e software, que inclui videogames e softwares modernos para PC (8,9 bilhões de visitas totais).