Brasil possui a 17ª maior força aérea do mundo, revela levantamento
Novos caças supersônicos F-39 Gripen impulsionam frota aérea do país
Foto: SO Johnson/Força Aérea Brasileira
Um novo levantamento divulgado pela Global Fire Power, publicação especializada na avaliação do tamanho das forças militares pelo mundo, revela que o Brasil detém a 17ª maior força aérea global, contando com um total de 628 aeronaves. A análise inclui diversos tipos de aeronaves consideradas de guerra, abrangendo desde bombardeiros até aviões de carga e reabastecimento. As informações são O GLOBO.
A frota brasileira é composta por 195 helicópteros, 46 caças, 206 aviões de treinamento, 111 de transporte, 72 de ataque, 24 de missão especial e dois aviões-tanque. Esse cenário evidencia a robustez e diversidade das capacidades aéreas do país.
Os Estados Unidos lideram o ranking, com uma impressionante quantidade de 13.209 aeronaves, seguidos pela Rússia, China, Índia e Coreia do Sul, ocupando as primeiras posições.
A metodologia da Global Firepower avalia a força total do serviço aéreo de cada nação, considerando aspectos anuais de classificação. A classificação é baseada na capacidade potencial de guerra de cada país, incorporando fatores como mão-de-obra, equipamento, recursos naturais, finanças e geografia.
No caso do Brasil, a perspectiva é de um aumento significativo na frota de aeronaves de guerra com a chegada dos novos caças supersônicos F-39 Gripen. Fabricados pela empresa sueca Saab, esses caças serão integrados ao 1º Grupo de Defesa Aérea, fortalecendo as capacidades de defesa do país.
Os F-39 Gripen estão gradualmente substituindo os F-5M, caças de fabricação americana que estavam em serviço desde 1975. Até o momento, quatro unidades já foram entregues ao Brasil, com previsão de mais 32 até 2027, totalizando uma frota de 36 caças.
Equipados com tecnologia avançada, incluindo radares, sensores e sistema inteligente de detecção de alvos, os F-39 Gripen representam o que há de mais moderno em termos de aeronaves de combate na América Latina. Sua capacidade de carga e alcance operacional o tornam uma peça fundamental nas missões de defesa aérea, ataque e reconhecimento.