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Brasil quer apoio da China para integrar o Conselho de Segurança da ONU em troca de expansão do Brics

Negociadores brasileiros querem uma posição clara de Pequim, mas chineses resistem

Por Da Redação
Ás

Brasil quer apoio da China para integrar o Conselho de Segurança da ONU em troca de expansão do Brics

Foto: Divulgaçãoa/ Presidência da República

Para concordar com a expansão do Brics, o Brasil quer que a China forneça apoio explícito para sua candidatura a membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A moeda de troca foi combinada em ação conjunta com a Índia e a África do Sul. Ingressar no Conselho de Segurança da ONU é um desejo antigo dos três países, agora articulado para convencer Pequim. 

China e Rússia pressionam os países a acelerar a adesão de outros países candidatos para fortalecer o bloco. Os negociadores brasileiros argumentam que é contraditório os chineses defenderem a expansão do grupo de países emergentes enquanto se opõe à reforma do Conselho de Segurança, onde a China tem assento permanente. Isso ocorre no contexto de mudanças na governança global.

A África do Sul já expressou apoio à expansão proposta pela China para aumentar sua influência global e fortalecer o bloco dos Brics, visando também reforçar sua economia e poder geopolítico. Isso contribuiria para elevar o peso econômico dos Brics e estabelecer um perfil político distinto das potências ocidentais, como os Estados Unidos e o G7.

O Brasil, por sua vez, busca manter o apoio da África do Sul na estratégia de negociação em trio, visando ser o representante africano no Conselho de Segurança.

A Índia cedeu à pressão, visando a entrada de parceiros como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, com o objetivo de evitar a perda de influência para a China, com a qual possui conflitos geopolíticos. Assim como o Brasil, os indianos também buscam estabelecer critérios para a expansão do grupo Brics e estão em busca de uma vaga no Conselho de Segurança.

O Brasil já deixou claro que estaria disposto a destravar o processo se a China, principal patrocinadora da entrada de novos membros no bloco, assim como os postulantes, manifestassem em declaração assinada em Johannesburgo serem a favor da pretensão histórica brasileira.  São cinco os postulantes com mais chances: Arábia Saudita, Argentina, Egito, Emirados Árabes Unidos e Indonésia. Todos têm o apoio de Pequim.

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