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Brasil resiste em reabrir texto da declaração do G20 sobre guerra na Ucrânia, mesmo sob pressão dos país do G7

Após os ataques russos de domingo, os europeus optaram para que o Brasil reabra a discussão

Por Da Redação
Ás

Brasil resiste em reabrir texto da declaração do G20 sobre guerra na Ucrânia, mesmo sob pressão dos país do G7

Foto: Reprodução/JoedsonAlves/AgenciaBrasil

O Brasil se mantém firme em não reabrir o trecho do documento que menciona a guerra entre a Rússia e a Ucrânia, mesmo com os pedidos feitos, sobretudo, por países do G7. O texto da declaração presidencial será entregue a presidentes e chefes de Estado do G20, que iniciam nesta segunda a cúpula do grupo no Rio de Janeiro.   

A presidência brasileira recebeu vários pedidos de reabertura do documento, mas a decisão, segundo fontes definida pelo próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva, é “não reabrir o debate”. “Se o documento sobreviver durante toda a noite, chegaremos à cúpula com mais chances de que ele possa ser aprovado”, disse uma das fontes consultadas pelo jornal O Globo. 

As fontes também explicaram que  “reabrir um documento que foi fechado a duras penas, após dias de difíceis negociações, implicaria assumir um risco muito grande de que a cúpula termine sem declaração presidencial”. Até agora, o texto sobreviveu, mas no G20 tudo pode ser modificado até o momento em que os presidentes e chefes de governo definam o tom final da declaração ou, que a falta de consenso impede que a cúpula apresente uma declaração presidencial.

Após o ataque russo de domingo, os países mais duros em relação à Rússia — ou seja, os europeus — tinham duas opções: pedir a reabertura das negociações sobre esse trecho da declaração, demanda que o Brasil teria sido obrigado a aceitar; ou, como fizeram, pedir que o Brasil decida reabrir a discussão, mas Lula não quis reabrir o debate. 

"Reabrir sobre a Rússia pode levar a reabrir sobre outros temas, como o conflito em Gaza" afirmaram as fontes. Mas no G20, as negociações só terminam quando os presidentes batem o martelo. Portanto, não se pode descartar uma reabertura das discussões sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia durante a cúpula presidencial.
 

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