Brasil soma 213 candidaturas coletivas nas eleições deste ano, diz pesquisa
Três candidatos vão disputar o Senado Federal neste modelo
Foto: Agência Brasil
Um levantamento feito pela doutora em Ciência Política Bárbara Lopes e pela mestranda em Direito Eleitoral Mariane Costa, com base na Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), mostra que o Brasil soma 213 candidaturas coletivas para as eleições deste ano.
No primeiro pleito após o TSE autorizar a menção de grupos ou coletivos no registro do nome de urna, três candidaturas coletivas vão disputar o Senado Federal. Na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas dos estados, outras 210 concorrem neste ano.
Para realizar o levantamento, as especialistas consideraram as referências feitas ao caráter compartilhado, como “coletivo”, “grupo”, “junta”, entre outras. A maioria dos candidatos disputa uma vaga como deputado estadual (64%), enquanto outros 34% tentam um lugar na Câmara dos Deputados. Na pesquisa, os arranjos coletivos aparecem nas cinco regiões do país, com destaque para o Nordeste (37%) e Sudeste (24%).
Os partidos tidos como de esquerda ou centro-esquerda são os que mais abrigam aqueles que tentam uma vaga. Do total de candidaturas coletivas, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) abriga 33%, enquanto o Partido dos Trabalhadores (PT) recebe 16%. O Partido Renovador Trabalhista Brasileiro (PRTB), Patriota, Movimento Democrático Brasileiro (MDB) e Avante também registram coletivos, com cerca de 1% a 3% dos que tentam chegar ao Legislativo.