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Brasil tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias, diz ONU

Segundo a ONU, problema se agravou por causa da pandemia e guerras

Por Da Redação, Agência Brasil
Ás

Brasil tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias, diz ONU

Foto: Reprodução/TV Globo

Um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU), divulgado nesta quarta-feira (12), mostra que a insegurança alimentar e a fome aumentaram no mundo. No Brasil, 1,5 milhão de pessoas passaram a fazer parte dessa realidade, que afeta mais de 70 milhões de pessoas.

Segundo o levantamento, o país tem 21 milhões de pessoas que não têm o que comer todos os dias e 70,3 milhões em insegurança alimentar. Ao todo, são 10 milhões de pessoas desnutridas no país. No mundo , são 735 milhões de pessoas passando fome e 2,3 bilhões em situação de insegurança alimentar.

A insegurança alimentar é quando as pessoas enfrentam incertezas sobre sua capacidade de obter alimentos. Já a insegurança alimentar grave ocorre quando, em algum momento, as pessoas passam fome. No Brasil, 20,1 milhões de pessoas estão em situação de insegurança alimentar grave; 9,9% da população. 

Agravamento

As agências das Nações Unidas alertam que a fome é um problema que se agravou no último período analisado, com aumento de 122 milhões de pessoas nessa situação. 

Segundo o relatório, a piora na situação está relacionada à pandemia de covid-19 e a repetidos choques e conflitos, incluindo a guerra na Ucrânia. Com a tendência indicada pelos dados, a ONU alerta que o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável de acabar com a fome até 2030 não será alcançado.

O diretor-geral da FAO, Qu Dongyu, destacou que a recuperação da pandemia global foi desigual, e que a guerra na Ucrânia afetou os alimentos nutritivos e as dietas saudáveis.

"Este é o 'novo normal' em que as mudanças climáticas, os conflitos e a instabilidade econômica estão empurrando os que estão à margem ainda mais longe da segurança. Não podemos adotar uma abordagem de negócios como sempre", declarou, segundo texto divulgado pela FAO.

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