Brasileiras que tiveram malas trocadas vão pedir indenização por prisão indevida na Alemanha
As duas querem indenização por danos materiais, morais e à saúde
Foto: Reprodução/Arquivo pessoal
As brasileiras Jeanne Paolini e Kátyna Baía, que foram presas em março no aeroporto de Frankfurt, na Alemanha, vão pedir uma reparação da danos pela prisão injusta no país europeu.
Da Alemanha, as duas querem indenização por danos materiais, morais e à saúde. Já no Brasil, o processo terá como foco a reparação de danos por parte da companhia aérea.
Desde que retornaram ao Brasil, Jeanne e Kátyna passam por tratamento psicológico e psiquiátrico, de acordo com a advogada do casal, Luna Provázio. Elas receberam autorização para deixar o presídio feminino da Alemanha no dia 11 de abril, após as autoridades brasileiras reunirem documentos comprovando a inocência das duas. No dia 14 do mesmo mês, chegaram ao Brasil.
A advogada afirmou ainda que as goianas estão "satisfeitas" com as operações da Polícia Federal de Goiás para prender os suspeitos de integrar um grupo que trocava etiquetas das bagagens de passageiros para traficar drogas no exterior.
Até o momento, um homem de 39 anos foi preso em Goiás. Ele é funcionário de uma empresa terceirizada do aeroporto que atuava como auxiliar de rampa. Outro suspeito é procurado pela polícia.