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Economia

Brasileiros gastam mais com carro e transporte do que com alimentação, aponta pesquisa

Aumento na utilização de transporte por aplicativo e de entregas explica o fato; tendência deve se manter até o fim do ano

Por Da Redação
Ás

Brasileiros gastam mais com carro e transporte do que com alimentação, aponta pesquisa

Foto: Freepik

É do carro que eles gostam mais. Uma pesquisa apontou que os brasileiros gastam mais com automóveis e transporte do que com a alimentação. Os dados são da IPC Maps, que analisa o potencial de consumo do brasileiro há três décadas. De acordo com o levantamento, esta é uma tendência que começou a ser percebida há alguns anos e, desde 2019, impulsiona o potencial do setor automotivo, que cresceu quase 200% no período.

O fenômeno segue em alta e, em 2023, a expectativa é que o segmento automotivo movimente R$ 731,7 bilhões, o que representa um crescimento de 9,2% em relação a 2022. No cálculo, são levadas em conta as despesas das famílias referentes à gasolina, etanol, consertos de veículos, estacionamentos, óleos, acessórios/peças, pneus, câmaras de ar e lubrificações/lavagens. Compreende, ainda, aquisição de veículos.

A título de comparação, somada bebidas (alcóolicas e não alcoólicas) e todos os alimentos para consumo no domicílio, as famílias devem gastar cerca de R$ 641 bilhões este ano. Uma diferença de, aproximadamente, R$ 90 bilhões. De acordo com o instituto, esse comportamento do consumidor, de gastar mais com o carro do que com a própria alimentação, inclusive, vem aumentando a cada ano.

Para Marcos Pazzini, responsável pelo IPC Maps, "a crescente demanda por transportes via aplicativos e deliveries, tanto pelo consumidor quanto pelos trabalhadores, justificam essa alta no setor".

O levantamento também apontou o crescimento da frota brasileira, que contava com 109,9 milhões de veículos em 2021 e já alcançou 113,4 milhões neste ano, lembrando que o número inclui veículos leves, motos, caminhões e ônibus. Já para este ano, a expectativa é a de que essa frota passe para mais de 117 milhões.

Depois dos veículos e alimentação, os maiores gastos são com vestuário, alimentação fora de casa e material de construção. Habitação (prestação ou aluguel) não entra na lista por não ser considerada consumo.
 

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