Brasileiros pretendem comprar mais comida em 2023, diz pesquisa
A disposição em ampliar o consumo mais que dobrou em um ano
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
Na passagem de 2021 para 2022, uma maioria expressiva, o equivalente a 79% dos brasileiros, não pretendia aumentar os gastos. Porém, no fim de 2022, esse número caiu para 29%. Ou seja, aqueles que não pensavam em ampliar as despesas caíram de 79% para 29% da população em 12 meses.
Por outro lado, essa vontade de gastar não se distribui de forma mínima entre os diversos segmentos do mercado e está concentrada em somente um tipo de produto: comida.
Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Travessia, de São Paulo, feito em dezembro, por meio cerca de mil entrevistas por telefone, com pessoas com idades a partir de 16 anos, em todo o país, apontou sobre o tipo de gasto que queriam ou achavam possível aumentar em 2023. Pelo menos 43% das pessoas ouvidas citaram o item "alimentos".
Em seguida, e num patamar bastante inferior, vieram “bens duráveis”, como carros, geladeiras, com 19%; “viagens e turismo”, com 13%; e lazer, que somou 12% das escolhas.