Brasileiros são autorizados para deixar Faixa de Gaza

Após o Brasil ter sido excluído de sete listas que autorizavam a saída de estrangeiros da Faixa de Gaza, finalmente, os brasileiros devem ser incluídos na sexta-feira (10). Equipes da Embaixada do Brasil no Egito viajarão ainda nesta quinta (9) até a passagem de Rafah para resgatar os brasileiros na região.

A expectativa é que o grupo de 34 pessoas que buscam repatriação para o Brasil seja incluído na lista de autorizações para deixar a região do conflito. A relação de estrangeiros e pessoas com dupla cidadania autorizados a sair de Gaza tem sido divulgada desde o dia 1 de novembro.

Na última sexta-feira (3), o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou que o chanceler de Israel, Eli Cohen, garantiu que os brasileiros seriam autorizados a sair da Faixa de Gaza até esta quarta-feira. No entanto, o prazo expirou, e a passagem de Rafah ficou fechada por dois dias, causando atrasos.

Conflito matou três brasileiros 

Desde o início do conflito no dia 07 de outubro, três brasileiros foram mortos. Karla Stelzer, de 42 anos, natural do Rio de Janeiro foi encontrada morta no dia 13 de outubro. Ela morava em Israel há 11 anos, no moshav de Bet Ezra, Hadarom. Ela deixou um filho, que também mora no país, segundo um amigo da carioca, informou à CNN. 

Bruna Valeanu que estava desaparecida em Israel desde sábado (7), confirmou a morte da jovem na terça-feira (10). A vítima também estava na rave Universo Paralello quando terroristas do Hamas iniciaram o atentado. Segundo informações do "The Times of Israel", ao menos 260 corpos foram encontrados no local.

Bruna, de 24 anos, nasceu no Rio de Janeiro e morava na cidade de Petah Tikva, tendo se mudado para Israel em 2015. Ela estudava comunicação e marketing.

Na noite de segunda-feira (9), outro brasileiro que estava na lista de desaparecidos, Ranani Nidejelski Glazer, de 24 anos, teve a morte confirmada. Ele era natural do Rio Grande do Sul.