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Política

Bruno Reis diz não acreditar em nacionalização nas eleições municipais: ‘tem outra dinâmica’

Em sabatina, pré-candidato à reeleição falou sobre oposição ao PT e cenário eleitoral

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Bruno Reis diz não acreditar em nacionalização nas eleições municipais: ‘tem outra dinâmica’

Foto: Reprodução

O prefeito de Salvador e pré-candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), voltou a afirmar que, diferente das eleições estaduais, que ocorrem simultaneamente à eleição presidencial, o pleito municipal tem uma dinâmica própria e, por isso, não tende a sofrer influência do cenário nacional. 

Ao participar de uma sabatina realizada pela Folha de São Paulo e pelo UOL na tarde desta sexta-feira (21), Bruno afirmou que não acredita que o principal oponente dele na disputa eleitoral, o vice-governador da Bahia e pré-candidato Geraldo Júnior (MDB), será beneficiado por uma polarização endossada pela imagem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Eu penso que a eleição municipal tem uma dinâmica própria, que ocorre de forma isolada e sem influência do cenário nacional. Com todo respeito a todos os líderes políticos, digo que quem vai decidir a eleição é a população. No final do dia, as pessoas vão ver quem está preparado e tem as melhores condições de mudar de verdade a sua vida. Então, efetivamente, tenho focado o meu trabalho para fazer grandes entregas”, disse o prefeito.

“O que pesa em uma reeleição de qualquer candidato é a aprovação do governo. Se você tem um governo bem avaliado, as pessoas veem que você deu resultado e têm segurança no seu trabalho. E, claro, vão decidir que você continue", completou. 

Oposição ao PT

Bruno também afirmou que, embora o União Brasil faça parte da base de Lula em Brasília, ele se opõe ao governo da Bahia devido aos altos índices de violência, pobreza e educação no estado.

“Infelizmente, hoje a Bahia é o estado campeão nacional da violência. O último mapa mostra que, das 10 cidades mais violentas do país, sete estão na Bahia. E, infelizmente, Salvador é a nona. No desemprego, somos o estado campeão nacional. Em condições de extrema pobreza, 50% da população está nesse cenário. Além disso, a Bahia tem uma das piores educações do Brasil”, justificou o gestor municipal. 

“Nas últimas eleições, apresentamos um projeto alternativo ao que estava aí. A população decidiu e nos cabe respeitar. Governo esta cidade com autonomia e independência, tendo a melhor relação institucional com o governador e o atual presidente. [...] Salvador não aceita ser subserviente a ninguém”, continuou. 

Pesquisas e soberba 

Ao ser questionado se o fato de estar bem posicionado nas pesquisas, liderando a corrida eleitoral, havia subido à cabeça, Bruno disse que é "humilde" e que não existe "eleição ganha".

"Não existe eleição decidida. Eleição é sentimento. É verdade que o sentimento amplo e majoritário da cidade é de ver meu trabalho avançar e se transformar”, disse.

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