Bruno Reis está entre os 20 prefeitos de capital que tentam reeleição em 2024
Número de nomes que buscam um novo mandato nas eleições de outubro é maior que o registrado em 2020
Foto: Farol da Bahia
Neste ano, 20 prefeitos de capitais tentam a reeleição nas eleições municipais de 2024. O número de nomes que tentam um novo mandato é maior do que o registrado em 2020, quando 14 tentavam se reeleger. O prefeito Bruno Reis está entre eles, apesar de não ter confirmado oficialmente a sua candidatura.
Em 2024, há ainda um número maior de prefeitos de capitais (15) que podem concorrer à reeleição (são permitidos até 2 mandatos consecutivos no Brasil) ou que chegaram ao cargo após a renúncia ou morte dos titulares e, agora, podem tentar a 1ª eleição como cabeças de chapa (5 ao todo).
Entre eles estão Fuad Noman (PSD) de Belo Horizonte, Adriana Lopes (PP) de Campo Grande e Topázio Neto (PSD) de Florianópolis, que se tornaram titulares e podem concorrer em 2024. Eles assumiram os cargos de Alexandre Kalil (PSD), Marquinhos Trad (PSD) e Gean Loureiro (União), que renunciaram para concorrer ao governo de seus estados em 2022. Se eleitos, esses 5 podem tentar se reeleger em 2028.
O aumento de prefeitos elegíveis para a reeleição em 2024 é resultado de um movimento dos eleitores, que nos últimos anos acreditaram em novos nomes que prometiam renovação política, comportamento oposto ao que está ocorrendo atualmente, de acordo com Juliana Celuppi, CEO da consultoria Radar Governamental.
"Voltamos para o status de tradicionalmente reeleger governantes. Nos cenários dos anos anteriores, tanto em 2016 quanto em 2020, em muitos casos a população escolheu nomes que, de alguma forma, representavam renovação - João Doria (São Paulo), Alexandre Kalil (Belo Horizonte), João Campos (Recife) são alguns exemplos".
Ainda de acordo com Celuppi, outro fator é que muitos prefeitos bem-avaliados optaram por concorrer a outros cargos, abrindo espaço para que seus vices disputassem as eleições. Isso ocorreu, por exemplo, com Bruno Covas (PSDB) em São Paulo, que assumiu a prefeitura quando João Doria (PSDB) deixou o cargo para concorrer ao governo de São Paulo, e foi eleito em 2020. O mesmo aconteceu com Cinthia Ribeiro, que se tornou prefeita de Palmas após a saída de Carlos Amastha, que acabou desistindo da disputa.