Caixa deve pagar R$ 10 milhões por assédio sexual e moral dentro do banco
Valor será revertido a instituições sem fins lucrativos
Foto: Agência Brasil
A Caixa Econômica Federal deverá pagar o valor de R$ 10 milhões, por tolerar práticas de assédio sexual e moral dentro da unidade do banco. O valor será revertido a instituições sem fins lucrativos.
A obrigação faz parte de um acordo feito com o Ministério Público do Trabalho do Distrito Federal, em um processo aberto a pedido do procurador Paulo Neto após uma série de denúncias de assédio sexual e moral praticados pelo então presidente, Pedro Guimarães, que foi demitido após as denuncias.
Além do pagamento, o acordo também prevê que a Caixa implemente em até 90 dias, uma política de Prevenção e Combate ao assédio moral, garantindo canais seguros de denuncias para as vítimas, com anonimato e sigilo.
Também foi determinado que a agência deve divulgar no portal da transparência da empresa, a quantidade de denuncias recebidas envolvendo assédio sexual, moral e discriminação.
Também deve realizar auditorias externas para identificar os riscos e realizar a prevenção, e proibir qualquer tipo de retaliação, criação ou constrangimento contra os empregados.
O descumprimento pode ocasionar uma multa de R$5 mil, multiplicada pelo número de irregularidades identificadas.