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Economia

Caixa Econômica Federal inicia pagamento do novo Bolsa Família com adicional de R$ 50

Beneficiários com NIS de final 5 receberão primeira parcela com o novo adicional de R$ 50 para famílias com gestantes e filhos de 7 a 18 anos

Por Da Redação
Ás

Caixa Econômica Federal inicia pagamento do novo Bolsa Família com adicional de R$ 50

Foto: Agência Brasil

A partir de hoje, sexta-feira (23) a Caixa Econômica Federal está realizando os pagamentos do novo Bolsa Família, trazendo importantes melhorias para os beneficiários. Neste mês, famílias com Número de Inscrição Social (NIS) de final 5 serão contempladas com a primeira parcela do benefício, agora com um adicional de R$ 50 destinado a famílias com gestantes e filhos entre 7 e 18 anos. 

Além disso, desde março, o Bolsa Família também inclui um adicional de R$ 150 para famílias com crianças de até 6 anos. Com essas atualizações, o valor total do benefício pode alcançar até R$ 900 para aqueles que se enquadram nos requisitos para receber ambos os adicionais.

É importante ressaltar que o valor mínimo do benefício é de R$ 600, mas com esses novos adicionais, o valor médio do benefício aumenta significativamente, chegando a R$ 705,40, o maior valor da história do programa. O Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social estima que neste mês o Bolsa Família alcance 21,2 milhões de famílias, com um investimento total de R$ 14,97 bilhões.

A partir deste ano, o programa social voltou a ser denominado Bolsa Família, e a garantia do valor mínimo de R$ 600 foi possível graças à aprovação da Emenda Constitucional da Transição, que permitiu um gasto de até R$ 145 bilhões fora do teto de gastos, sendo destinados R$ 70 bilhões para o custeio do benefício.

O pagamento do adicional de R$ 150 teve início em março, após um rigoroso processo de revisão no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) para eliminar fraudes. Como resultado, cerca de 2,7 milhões de pessoas com inconsistências no cadastro tiveram o benefício cortado.

Apesar dessas exclusões, foi concedido um prazo de 60 dias para que aproximadamente 1,2 milhão de pessoas que se cadastraram como famílias unipessoais no segundo semestre de 2020 regularizem sua situação e comprovem os requisitos para retornar ao programa. A principal regra é que a renda mensal familiar seja de até R$ 218 por pessoa, calculada dividindo-se a renda total pelo número de integrantes da família.

Outra novidade implementada no Bolsa Família neste mês é a regra de proteção, que permite que as famílias permaneçam no programa por até dois anos, mesmo após conseguirem emprego e melhorarem sua renda, desde que cada integrante não ultrapasse meio salário mínimo. Nesse caso, a família passa a receber 50% do valor do benefício a que teria direito.

Os pagamentos do Bolsa Família seguem o modelo tradicional, sendo realizados nos últimos dez dias úteis de cada mês. Para acompanhar as datas de pagamento, o valor do benefício e a composição das parcelas, os beneficiários podem utilizar o aplicativo Caixa Tem, utilizado para acompanhar as contas poupança digitais do banco.

Auxílio Gás

Além disso, nesta sexta-feira também ocorrerá o pagamento do Auxílio Gás para as famílias cadastradas no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) com NIS de final 5. Com um valor de R$ 109 neste mês, o benefício segue o calendário do Bolsa Família. Vale ressaltar que o valor do auxílio teve uma redução em relação a abril devido às recentes diminuições no preço do botijão de gás.

O Auxílio Gás, parte integrante do programa Bolsa Família, está previsto para beneficiar 5,62 milhões de famílias neste mês. Através da aprovação da Emenda Constitucional da Transição e da medida provisória do Novo Bolsa Família, o benefício será mantido em 100% do preço médio do botijão de 13 kg até o final de 2023.

Lembramos que o Auxílio Gás é destinado somente às famílias cadastradas no CadÚnico, que tenham pelo menos um membro que receba o Benefício de Prestação Continuada (BPC). Mulheres responsáveis pela família e mulheres vítimas de violência doméstica têm preferência, conforme estabelecido pela lei que criou o programa.

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